Como certamente já sabes, o trenó do Pai Natal é puxado por noves renas, das quais o Rudolfo - a rena do nariz encarnado capaz de ver através do nevoeiro.
É a sua estória que gostaria de te contar.
Muita genta pensa que o Rudolfo era uma rena do Pai Natal. Mas não. O Rudolfo nem era sequer o filhote de uma rena do Pai Natal, nem vivia no estábulo das renas do Pai Natal.
O jovem Rudolfo morava com o seu papá e a sua mamã numa outra aldeia de renas, algures por ali. E o Pai Natal só tomou conhecimento de Rudolfo e do seu nariz por mero acaso.
Numa noite de véspera de Natal, quando distribuía os presentes na casa em que vivia o Rudolfo, o Pai Natal viu uma luz intensa que vinha do estábulo das renas – era o nariz do Rudolfo.
O Rudolfo tinha mesmo um nariz muito vermelho e luzidio, que brilhava, brilhava…
E era por causa do seu nariz vermelho e luzidio que todas as outras renas se riam dele e chamavam-lhe nomes, dizendo que tinha uma maçã no nariz e parecia um palhaço.
Nem mesmo deixavam o Rudolfo tomar parte nas suas brincadeiras. O pobre Rudolfo andava muito infeliz.
Mas, graças ao seu nariz vermelho e luzidio, o Rudolfo podia ver através do nevoeiro. E foi assim que, numa noite de véspera de Natal em que havia um espesso nevoeiro,
receoso de que por causa disso pudesse haver atraso na entrega das prendas ou mesmo algum acidente, o Pai Natal foi ter com o Rudolfo e disse-lhe:
Rudolfo, com o teu nariz vermelho e luminoso não queres vir comandar o meu trenó esta noite?
Claro que o Rudolfo ficou muito feliz por poder conduzir o trenó do Pai Natal. Mas, como era uma rena com grande sentido de responsabilidade, apesar de ser jovem,
antes de se ir embora escreveu um bilhete aos pais a dizer o que ia fazer. Depois, lá foi a comandar o trenó do Pai Natal!
A luz que vinha do seu nariz era tal, que iluminou todo o percurso nessa noite de nevoeiro. E assim o Pai Natal pôde desempenhar na maravilha a sua tarefa.
A partir dessa noita, o Pai Natal poderia sempre afrontar muito mau tempo sem nunca chegar atrasado para as entregas de Natal.
O nosso jovem Rudolfo não cabia em si de contente e de orgulho, pois conduzir o trenó do Pai Natal não era para todas as renas.
E todas as outras renas se tornaram suas amigas e consideraram-no um herói, gritando em coro e com amor:
Rudolfo, tu e o teu nariz vermelho e luzidio para a história vão ficar!
E se olhares para o céu na noite da véspera de Natal, poderás talvez ver um pontinho brilhante e luminoso que cintila…
e anuncia a chegada do Pai Natal, guiado pela sua rena do nariz vermelho…
Gostaste desta lenda? Então volta à página dos contos e lendas e lê uma das outras!
A RENA RUDOLFO
Prendas! Frio! Renas! Neve! Trenó no céu a aproximar-se!
Ó lá lá, mas quem vem lá? Que coisa estranha… O quê? Ali!
Rudolfo era uma rena com um nariz encarnado,
que brilhava no escuro e era mesmo engraçado.
Mas todas as outras renas se riam daquele nariz,
e o pobre do Rudolfo andava muito infeliz.
Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rudolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!
E assim foi naquela noite o Rudolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.
E entregaram muitas prendas, aí, em todos os países,
e deixaram as crianças muito alegres e felizes.
Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rudolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!
E assim foi naquela noite o Rudolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.
E o nosso amigo Rudolfo não cabia de contente,
pois conduzir o trenó não era para toda a gente.