A estória da rena Rudolfo - a rena que tem o nariz encarnado capaz de ver através do nevoeiro - apareceu por acaso em alturas do Natal de 1939, saída da imaginação de Robert May, um empregado dos estabelecimentos Montgomery Ward de Chicago.
Vinha publicada num livrinho distribuído pelo Pai Natal dos ditos estabelecimentos e fora ilustrada por Denver Gillen.
O nome da rena era para ser em princípio Rollo, mas o patrão não gostou; acabou por chamar-se Rudolf, segundo parece por influência do nome da filha do autor.
A estória da rena Rudolfo foi um sucesso total; só nesse ano foram distribuídos mais de 2,4 milhões de exemplares.
Dez anos depois, Robert May pediu ao cunhado Johny Marks, que era compositor, para fazer uma versão musical da estória. O êxito foi de novo espectacular e essa canção ocupa o segundo lugar das canções de Natal,
imediatamente a seguir a Noite Feliz.
A RENA RUDOLFO
Prendas! Frio! Renas! Neve! Trenó no céu a aproximar-se!
Ó lá lá, mas quem vem lá? Que coisa estranha… O quê? Ali!
Rudolfo era uma rena com um nariz encarnado,
que brilhava no escuro e era mesmo engraçado.
Mas todas as outras renas se riam daquele nariz,
e o pobre do Rudolfo andava muito infeliz.
Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rudolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!
E assim foi naquela noite o Rudolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.
E entregaram muitas prendas, aí, em todos os países,
e deixaram as crianças muito alegres e felizes.
Refrão:
Mas numa noite de nevoeiro o Pai Natal veio dizer:
- Rudolfo, tu és perfeito p’ra nos conduzir, esta noite, a preceito!
E assim foi naquela noite o Rudolfo a comandar,
o trenó do Pai Natal com o seu nariz a brilhar.
E o nosso amigo Rudolfo não cabia de contente,
pois conduzir o trenó não era para toda a gente.