|
|
Parece que o cão são-bernardo é originário da Assíria. Com efeito, descobriram-se nesta região do Médio-Oriente baixos-relevos com mais de 30 séculos que representam cães com semelhanças estraordinárias com o actual são-bernardo de pêlo curto.
As guerras e o comércio poderiam ter contribuído a que espécimes destes animais tivessem sido trazidos, primeiro da Grécia, depois de Roma e, finalmente, das regiões alpinas.
De qualquer modo, por volta de 1350 a cabeça destes cães faz a sua aparição nos brasões de algumas famílias nobres.
Todavia, será omente por volta de 1660-1670 que estes cães aparecem no Passo do Grande-São-Bernardo, possivelmente oferecidos por algumas famílias ricas da região. A primeira referência escrita sobre a existência destes cães no Hospício foi feita em 1709 pelo prior Ballalu.
Em 1735, aparece nas contas do prior uma nota sobre a reparação de uma coleira de cão.
Pelos meados do século XIX, a criação do são-bernardo sofre uma crise séria devido à consanguinidade existente entre os cães. Em 1855, é efectuado um cruzamento com cães terra-nova de pêlo comprido, raça que se aproximava bastante dos são-bernardo pela sua inteligência e força.
Os cães tornaram-se, assim, mais fortes e saudáveis. Em 1867, um cidadão de Berna, Henry Schumacher (1831-1903) levou à exposição de Paris alguns cães da região do Grande-São-Bernardo e fundou, em 1884, o Club Suíço do São-Bernardo.
Pelos finais do XIX, os criadores do Hospício tiveram a agradável surpresa de ver nascer cães de pelo comprido que se tornaram os antepassados dos actuais cães.
Se quiseres aprender sobre os cuidados de higiene e a educação to teu cão, sugiro que leias os Conselhos do Barry.
(Esta informação foi retirada do sítio da
Fondation Barry du Grand Saint Bernard)
|
|